Em família/ Violência doméstica a pessoa idosa é um dos membros mais fragilizados de uma família, a par das crianças e das mulheres. Ou desde sempre, ou a partir de um determinado momento, passa a viver com os filhos e/ou netos. Na hierarquia familiar, apesar de serem os mais velhos, raramente ocupam o lugar de topo, onde se concentram poderes tão determinantes como financeiro, organizativo, de liderança, de influência e de decisão. Como as crianças, se não abaixo das crianças, as pessoas idosas estão cada vez mais desprovidas de intervenção, sendo remetidas para a base da pirâmide familiar. Neste lugar, torna-se alvo frágil de violência doméstica.
A Educação Social
"Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência." Karl Marx
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
O Idoso e a longa trilha
Não tão distante chegaremos nesta trilha a trilha do envelhecimento.
Trilha esta que vamos esbarrar em Amores e dissabores.
Trilha esta que vamos rir, vamos chorar.
Trilha esta que vamos construir sonhos.
Trilha esta que vamos cultivar AMIGOS.
Trilha esta que vamos noivar e casar.
Trilha esta que vamos ter filhos.
Trilha esta que vamos ter netos.
Trilha esta que vamos envelhecer.
E ao final desta longa trilha espero ser FELIZ com um mínimo de RESPEITO, DIGNIDADE E AMOR.
(Ricardo Roehe)
Mitos e Realidades - Violência no Namoro
Realidade: A violência não é apenas um problema de adultos, também ocorre nas relações amorosas dos adolescentes.
Realidade: As adolescentes mantém as relações de namoro por várias e complexas razões, nunca por gostarem de ser abusadas. Ninguém se mantém numa relação de abuso porque gosta, e sair duma relação violenta pode ser um processo difícil.
Realidade: Os rapazes que agem dessa forma estão a usar a violência para controlar a namorada. Gostar de alguém quer dizer respeitar a pessoa, não a agredindo.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
"Meu nome é Sara..."
O meu nome é ""Sara""
Tenho 3 anos
Os meus olhos estão inchados,
Não consigo ver.
Eu devo ser estúpida,
Eu devo ser má,
O que mais poderia pôr o meu pai em tal estado?
Eu gostaria de ser melhor,
Gostaria de ser menos feia.
Então, talvez a minha mãe me viesse sempre dar miminhos.
Eu não posso falar,
Eu não posso fazer asneiras,
Senão fico trancada todo o dia.
Quando eu acordo estou sozinha,
A casa está escura,
Os meus pais não estão em casa.
Quando a minha mãe chega,
Eu tento ser amável,
Senão eu talvez levaria
Uma chicotada à noite.
Não faças barulho!
Acabo de ouvir um carro,
O meu pai chega do bar do Carlos.
Ouço-o dizer palavrões.
Ele chama-me.
Eu aperto-me contra o muro.
Tento-me esconder dos seus olhos demoníacos.
Tenho tanto medo agora,
Começo a chorar.
Ele encontra-me a chorar,
Ele atira-me com palavras más,
Ele diz que a culpa é minha, que ele sofra no trabalho.
Ele esbofeteia-me e bate-me,
E berra comigo ainda mais,
Eu liberto-me finalmente e corro até à porta.
Ele já a trancou.
Eu enrolo-me toda em bola,
Ele agarra em mim e lança-me contra o muro.
Eu caio no chão com os meus ossos quase partidos,
E o meu dia continua com horríveis
palavras...
"Eu lamento muito!", eu grito
Mas já é tarde de mais
O seu rosto tornou-se num ódio inimaginável.
O mal e as feridas mais e mais,
"Meu Deus por favor, tenha piedade!
Faz com que isto acabe por favor!"
E finalmente ele pára, e vai para a porta,
Enquanto eu fico deitada,
Imóvel no chão.
O meu nome é "Sara"
Tenho 3 anos,
Esta noite o meu pai *matou-me*.
Tenho 3 anos
Os meus olhos estão inchados,
Não consigo ver.
Eu devo ser estúpida,
Eu devo ser má,
O que mais poderia pôr o meu pai em tal estado?
Eu gostaria de ser melhor,
Gostaria de ser menos feia.
Então, talvez a minha mãe me viesse sempre dar miminhos.
Eu não posso falar,
Eu não posso fazer asneiras,
Senão fico trancada todo o dia.
Quando eu acordo estou sozinha,
A casa está escura,
Os meus pais não estão em casa.
Quando a minha mãe chega,
Eu tento ser amável,
Senão eu talvez levaria
Uma chicotada à noite.
Não faças barulho!
Acabo de ouvir um carro,
O meu pai chega do bar do Carlos.
Ouço-o dizer palavrões.
Ele chama-me.
Eu aperto-me contra o muro.
Tento-me esconder dos seus olhos demoníacos.
Tenho tanto medo agora,
Começo a chorar.
Ele encontra-me a chorar,
Ele atira-me com palavras más,
Ele diz que a culpa é minha, que ele sofra no trabalho.
Ele esbofeteia-me e bate-me,
E berra comigo ainda mais,
Eu liberto-me finalmente e corro até à porta.
Ele já a trancou.
Eu enrolo-me toda em bola,
Ele agarra em mim e lança-me contra o muro.
Eu caio no chão com os meus ossos quase partidos,
E o meu dia continua com horríveis
palavras...
"Eu lamento muito!", eu grito
Mas já é tarde de mais
O seu rosto tornou-se num ódio inimaginável.
O mal e as feridas mais e mais,
"Meu Deus por favor, tenha piedade!
Faz com que isto acabe por favor!"
E finalmente ele pára, e vai para a porta,
Enquanto eu fico deitada,
Imóvel no chão.
O meu nome é "Sara"
Tenho 3 anos,
Esta noite o meu pai *matou-me*.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Mitos e Preconceitos...
Existem muitos mitos sobre a violência conjugal, que traduzem visões erradas do problema e que importa desmistificar.
Mito: "Os maus-tratos só acontecem em meios sociais mais desfavorecidos."
A violência doméstica ocorre em famílias de todos os meios sociais, com muitos ou poucos recursos financeiros, com níveis de escolaridade elevados ou baixos, etc.
Mito: "Ele no fundo não é mau... quando bebe uns copitos fica transtornado."
O álcool não é um factor que explique a violência doméstica.
Mito: "Há mulheres que provocam os maridos, não admira que eles se descontrolem."
O marido não tem o direiro de maltratar a mulher quando discorda de alguma atitude desta. Nada justifica os maus-tratos.
Mito: "A mulher sofre porque quer, se não já o tinha deixado."
O receio de represálias, o desconhecimento dos direitos, a falta de apoios, a preocupação em relação ao futuro dos filhos, entre outros factores, fazem com que a mulher permaneça em relações mastratantes.
Mito: "Entre marido e mulher ninguém meta a colher"
Os maus-tratos conjugais são um problema social e criminal que não pode ser tolerado, constituindo crime público. Somos todos/as responsáveis e devemos denunciar tais situações.
Nossa página: Violência Doméstica
terça-feira, 29 de novembro de 2011
O Educador Social
As áreas prioritárias para as quais se pode encaminhar o curriculo de um licenciado em Educação Social são os seguintes:
- Pedagogia do tempo livre;
- Formação de adultos;
- Intervenção socioeducativa em situações de marginalidade;
- Educação e animação da terceira idade;
- Educação ambiental;
- Animação sociocultural.
As saídas profissionais são:
- Trabalho em equipas multiprofissionais;
- Animador sociocultural em centros e casas de cultura ou entidades culturais e sociais em geral;
- Trabalho na administração pública, em áreas de juventude, cultura, ensino e bem-estar social;
- O educador ou animador em meio aberto;
- Director ou educador em centros de menores;
- Organizador de actividades culturais de animação ou educativas nas prisões;
- Animador sociocultural em lares e centros de dia para idosos;
- Animador de actividades extracurriculares;
- Programador de prevenção da marginalização e intervenção em problemáticas sociofamiliares;
- Trabalho em equipas de protecção à infância e adolescência em risco;
- Trabalho no âmbito da justiça com menores;
- Intervenção educativa com toxicodependentes e outras problemáticasde saúde;
- Turismo juvenil e turismo social e cultural;
- Programas de formação ocupacional e de transição para a vida activa;
- Etc.
O Educador Social estabelece-se, intervindo com as mais diversas faixas etárias e nos mais diversos contextos. |
O que é a Educação Social?
Para falar em Educação Social é necessário analisar os diferentes contextos em que ela se insere, pois não existe um conceito universal.
Está ligada ao contexto social, às políticas dominantes, à cultura existente, ao modelo económico e à realidade educativa num determinado tempo e espaço concreto.
A sociedade está em constante mudança, logo leva a que o Educador Social tenha que se adaptar de forma a promover as relações humanas e preparar os indivíduos para viver em sociedade.
A educação social tem como objectivo a aquisição de competências sociais para a correcta vida em grupo, para que assim se possa alcançar a integração e o êxito social.
Podemos concluir que as necessidades humanas surgem de acordo com cada sociedade e época, em determinado nível de desenvolvimento dos valores e da forma especifíca entre o indivíduo e comunidade.
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